Assisto as horas passarem por mim. Não me tocam, não me mexo. Objetos imóveis, inexpressivos, frios – todos espalhados pelo quarto onde me confino. A música toca de novo e de novo, no mesmo volume, tom, cadência, e me pergunto como não me enjôo.
É o tédio, é a preguiça, é o cansaço, é a insônia – tudo na mesma madrugada. É só quando, depois de olhar um ponto fixo por algum tempo, as cores e formas começam a se misturar é que devo ir me deitar, agasalhar-me por entre o edredon e finalmente dormir (e esperar, pois é apenas o dia seguinte que guarda a possibilidade de uma próxima noite tranquila).
Nossa, exatamente como vem acontecendo comigo nos ultimos dias!
ResponderExcluirBjos Gui