terça-feira, 24 de janeiro de 2012

#2

(Agora) permitia-se pender junto ao vento e vascilar com a maré. Neste vem e volta impreciso aprendeu, com cores vivas, a ter-se para si e entregar-se para os outros. Tudo muito novo, sentia-se sem ar diante do novo mundo que construía com carinho. No peito sempre ofegante, sempre pequeno demais para a vida que planejava, sentia um calor adocicado com amor, impaciência e alecrim.

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"Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um deles é burro"
Mário Quintana