sexta-feira, 13 de agosto de 2010

O que só sentido vê*

É Maria do Céu Whitaker Poças - ou apenas Céu. Cantora e compositora brasileira, começou sua carreira em  2002, já chegando ao topo de rankings internacionais com o seu primeiro disco, Céu, de 2005. 

São batidas eletrônicas sob grande influência de ritmos africanos, é o samba, com o rap, jazz, reggae e às vezes um pouquinho de hip hop também - tudo misturado com letras inovadoras e uma voz áspera, porém muito envolvente. Não restam dúvidas de que Céu é uma grande promessa para a música moderna brasileira, e merece nossa atenção. Além do mais, é uma diva ao vivo.

Ontem mesmo, 12 de agosto, fomos assisti-la no Citibank Hall. Foi maravilhoso, acho que todos nós concordamos com isso. Toda a produção do show estava ótima, desde a iluminação até a set list, tudo muito bem feito. Porém, na verdade, no fundo no fundo, tenho certeza de que se a Céu estivesse sozinha no meio do palco, só com um microfone na mão, o show teria sido maravilhoso igual - pois aquilo sim que é presença de palco, poxa vida! É certo que me faltam muitas referências, afinal, não sou uma grande frequentadora de shows, mas nunca tinha visto uma cantora mostrar tanto amor pela sua própria música. Há uma vibe muito especial que ela traz para suas canções, que faz tudo muito mais interessante, muito mais bonito.

Se, por acaso, ainda não conhece as músicas de Céu, lhe sugiro que não perca mais tempo.  Malemolência talvez seja a mais conhecida do primeiro Cd, enquanto Ponteiro é uma das minhas favoritas do segundo disco, o Vagarosa - é uma daquelas músicas que sempre me dominam com sua batida incessante, e  me dão essa vontade incontrolável de sair dançando, não importa como nem onde. É ótimo. E eu acho que irá gostar também.


*Sobre o Amor e seu Trabalho Silencioso, Vagarosa.

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"Quando alguém pergunta a um autor o que este quis dizer, é porque um deles é burro"
Mário Quintana